estou prestes a fazer 30 anos.
sempre adorei festejar o meu aniversário, sempre disse que a idade não me assusta e, acima de tudo, há muito tempo que ansiava fazer 30 anos. por um detalhe familiar, mas sobretudo porque há muito que acho que essa é a verdadeira idade da autonomia, da independência, de se assumir a identidade própria, de tomar rédeas da própria vida. parecia-me... aliciante!
mas, de repente, dou por mim a lembrar-me da minha mãe fazer 30 anos e já ter 4 filhos na escola, e eu vejo-me a começar tudo de novo. e sinto isso: está nas minhas mãos, apenas nas minhas mãos, tomar as rédeas da minha vida. é agora. não há "no futuro". é agora. se é para voar, é tratar do salto, se é para aterrar, é preparar o terreno. é agora.
se tudo isto me parecia aliciante, agora é um desafio... com a percepção do risco, algum receio do desconhecido e a adrenalina à mistura. e desta vez não tenho a mesma vontade para festejar. mas também me parece que só há razões para celebrar.
não me enganei na ideia que tinha dos 30 anos. só que a ideia de ser autónoma, independente e assumir quem sou eu, quando passa a ser vivido tem outro sabor. só isso. o meu percurso foi isto. preparar-me para chegar aqui e continuar a fazer caminho.
acho que está na hora de renovar o prazo de validade.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
hum...
... eu até gostava de escrever qualquer coisa gira. assim, daqueles votos para 2011, reflexões do ano que passou, uma lista de coisas a fazer este ano, acontecimentos interessantes (ou não), contar as minhas férias pelas europas, as festas, os planos, as mudanças, as circunstâncias, o cenário actual, as eleições, a crise, qualquer coisa para "actualizar" mas...
para variar, fico pelo variações.
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